Parece óbvia essa afirmação? Então você não é mamãe! Eu tinha sérias dúvidas se eu sobreviveria. Uma semana antes do dia D, eu comecei a sentir um aperto no coração, uma falta de ar que me deixava com sérias dificuldades para respirar. Cheguei a pensar que estava doente, mas o papai logo alertou: "o problema está no seu psicológico, você está muito tensa". E não é que ele tinha razão!
Chega a segunda-feira. Fernanda parece ter adivinhado que algo importante ocorreria e acordou 4 vezes durante a madrugada, a última por volta das 4:30h, ficando acordada até as 5h, quando eu, já exausta, "passei a bola" para o papai, que levou a baby para a nossa cama por volta das 6h, onde acabou dormindo até as 7h. Ufa! Que bom começo de conversa, hein?
Cansaço à parte, saí por volta das 7:50h e foi aí que descobri que o ditado "coração saindo pela boca" fazia todo o sentido do mundo. Gente... muito esquisita a sensação! Não conseguia nem falar direito. Nossa!
Ah... mas vocês devem estar se perguntando porque eu não falei primeiro como ficou a Fernanda. Simples. Ela ficou super bem! Mas antes que a chamem de ingrata, vou logo dizendo que o papai estava em casa essa semana, graças a Deus.
Bem, mas eu sobrevivi, claro. Não vou dizer que o dia demorou para acabar, pois tinha tanto trabalho a minha espera, que ele passou rapidinho e, depois de... de... de... bem, depois de algumas ligações para casa, chegou a hora de voltar para o meu aconchego. O papai levou a Fernanda, que a essa altura estava inconsolável querendo mamar, para me encontrar na saída do trabalho. Como em um passe de mágica, toda a angustia foi embora quando meus olhos reencontraram a minha filhota. E assim termina o primeiro capítulo de uma história que está apenas começando.
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