Eu e minha eterna briga com a balança... Como se não bastasse toda a luta para ganhar peso durante a gravidez (Mamãe peso pena e Mamãe peso pena II), agora é a vez de começar tudo de novo, dessa vez com a Fernanda.
Desolação. Esse era o sentimento depois da última consulta com a pediatra (12/01)... Fernanda em 1 mês e 8 dias ganhou somente 190 g e cresceu 2 cm. Não seria tão mal se no mês passado ela não tivesse perdido peso, ao invés de ganhar, mas a curva de crescimento não perdoa: curva descendente, beirando os limites da normalidade, principalmente no quesito tamanho, já que gordura ela tinha bastante para queimar - para quem duvida, clique aqui.
Nossa, fiquei tão triste! Com isso, imagina quem apareceu de novo? Ela, a temida e ingrata CULPA! Pela primeira vez, depois da chegada da Fernanda, pensei, seriamente, em deixar o trabalho de lado, por um tempo, para me dedicar exclusivamente à maternidade. Me veio uma sensação de frustração terrível. Lembrei-me do quanto o crescimento dela era vistoso até os seis meses, quando só mamava e eu era mãe em tempo integral. Deus sabe o quanto tenho me esforçado para alimentá-la adequadamente, acordo mais cedo, faço sua comidinha todo santo dia, procuro balancear e diversificar o máximo possível, mantive a amamentação, mas parece que a pequena não tem apetite, o que me tira o sossego e me deixa extremamente decepcionada. Filhos, filhos... arrasam, sorrindo, com os nossos corações.
Como se não bastasse, a médica ainda me plantou uma baita pulga atrás da orelha ao comentar que nossa baby estava com o "perímetro cefálico aumentado". Como assim? O que isso significa? Quais os riscos? Pode ser grave? Respostas evasivas foi o que recebi. A pediatra limitou-se a dizer que acompanharia, que podia ser muita coisa ou nada, que caso percebesse algo estranho ela encaminharia à um neurologista. Me deu aquele aperto no coração, caracteristico das situações de pavor. Não via a hora de sentar na frente do computador e pesquisar sobre o assunto na internet, já que a médica não me satisfez com suas respostas. O bom é que encontrei vários relatos de mães que passaram por essa situação e tudo não passou de um susto. Ou seja, bebês podem ter a cabeça maior que a de outros sem que isso implique em doenças. Fiquei aliviada. Pesquisei em sites médicos, li pesquisas cientificas, e todos apontavam que as crianças com o perímetro cefálico acima da média, quando tem associação com doenças, apresentavam retardo físico-psico-motor. O que, definitivamente, não é o caso da Fernanda, que com 2 meses já ficava na posição vertical no colo, sentou com 5 meses, engatinhou com 7 e, hoje, fica de pé com algum apoio e já ensaia os primeiros passos. Relaxei. Acho que minha filha será muito inteligente, por isso precisa de mais espaço para o cérebro. Fui!
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