A menos de 3 meses para o aniversário de 1 ano da Fernanda, já comecei a ouvir frases do tipo: "ela ainda mama?", "você vai amamentar no seio até quando?", "ela não dorme a noite toda porque mama!", "se você deixar de amamentar ela vai comer melhor!". É incrível, mas muitas pessoas ainda não acreditam no poder do leite materno. Nada contra as mães que, por motivos pessoais, físicos, psicológicos, sociais ou profissionais optam por interromper a amamentação aos 4, 6 meses, ou até preferem não amamentar seu filho, mas eu acho fundamental para a saúde física e psicológica da criança o aleitamento materno.
Eu prefiro pensar que minha filha, apesar de ainda não dormir a noite toda e não comer tanto quanto eu acho que deveria, é muito saudável. Nunca teve febre, diarréia, gripe forte ou qualquer outra mazela infantil e eu credito boa parte dessa saúde toda ao leite materno que, além de alimentar, atua como uma vacina prevenindo infecções e alergias.
Lembro de quando saí da maternidade carregando no colo pouco mais de 2,4 kg, uma bebê franzina, que parecia tão frágil e, sem ceder as pressões, apostei tudo na amamentação exclusiva para, exatos 30 dias depois, ver minha filha forte, já com 4,2 kg. Quer prova de eficiência melhor do que esta? Para mim não precisa. Tenho certeza que estou fazendo o melhor para a Fernanda prolongando a amamentação até quando for possível. Não marcarei dia e vou tentar não transformar o processo de desmame em um ato sem volta, com data e hora marcadas. Claro que isso naturalmente acontecerá, não amamentarei até Fernanda debutar, mas quero que isso ocorra de forma gradual e sem traumas para mim ou para a Fernanda. Não quero encerrar um período tão lindo das nossas vidas de uma maneira triste.
Eu AMO AMAMENTAR!
"O Ministério da Saúde recomenda que a amamentação seja mantida até os dois anos de idade ou mais e que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade."
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