Depois do balde de água fria de ontem, a mamãe estava neutra, resignada. Nem sentia medo, nem tinha grandes expectativas quanto a como seria a nossa quarta noite.
Seguimos o ritual de sempre, respeitando os horários direitinho e a ordem dos acontecimentos. O que não fazia parte da rotina era o berreiro da criança da vizinha que achou de fazer birra, bater porta, chorar e gritar bem pertinho da janela do quarto da Fernanda e justo naquele horário crítico, quando ela ainda não entrou na fase mais profunda do sono. Nem preciso dizer o que houve, né? Fernanda despertou e cadê querer saber de dormir de novo? Mais uma vez um mal começo de noite. E agora, o que fazer? Depois de quase 30 minutos tentando fazê-la dormir, desisti. Passei a bola para o pai um pouquinho e fui tomar banho para, em seguida, recomeçar as tentativas.
Às 21:30h Fernanda começa a dar sinais de que vai se render ao sono e eu, rapidamente, a pego no colo, dou-lhe mamar outra vez e "sono para que te quero". Dormiu. Teve um leve despertar à 0h e depois acordou para valer às 3h, quando dei-lhe mamar de novo e sono até 5:50h. E assim acaba mais uma das minhas jornadas noturnas.
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