Mãe é um bicho esquisito mesmo. O tempo passa, a gente amadurece, fica mais segura e experiente, mas, de repente, se vê sem saber o que fazer diante de alguma situação.
Ontem, 14/02/2013, lá estava eu com o desejado "vale-tarde" nas mãos (folga do trabalho, Fernanda na escola, secretária em casa e marido disponível) e... Oba? Que nada! Me bateu uma angústia, um vazio. Parecia que eu tinha uma viiiiiida inteira pela frente sem "nada" para fazer. Uma sensação tão estranha e dolorosa. Eu me perguntava repetidamente: "e agora, José? eu vou fazer o quê?". Não tinha médico nem dentista marcado, não estava precisando ir ao banco ou supermercado, não dava para visitar ninguém em plena tarde de quinta-feira, não tinha concentração para estudar... Aff! Que dilema!
Entendi direitinho a seguinte frase: "minha vida não tem sentido sem você". O(s) filho(s) preenche(m) nossas vidas de tal maneira que quando não o(s) temos por perto ficamos assim, sem ter (ou saber?) o que fazer.
Cheguei a conclusão que preciso, URGENTEMENTE, reaprender algumas lições básicas, que eu sabia direitinho até uns 30 meses atrás, de como aproveitar a vida, o tempo livre, a fazer algo pensando só em mim. Vivendo e (re)aprendendo sempre.
Enquanto isso, depois de muita "reflexão", resolvi ir comprar fraldas. Acho que foi uma boa alternativa.
PS.: Esse também foi o primeiro dia que a Fernanda ficou sozinha na escolinha das 13:15 h às 17:15 h. Sucesso total! A tia Vanessa disse que ela ficou super bem, não chorou em momento algum, lanchou bem, e que seria ótimo se todos os novatos tivessem a mesma facilidade de adaptação. \0/. Parabéns, filha! Você nos enche de orgulho!
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