terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

1° dia de aula! Minha bebê cresceu!

O grande dia chegou!  Tive muito receio de que a expressão popular “coração saindo pela boca” pudesse se concretizar realmente, pois essa era a minha sensação desde que abri os olhos na manhã do dia 05/02/2013.  Revivi o meu retorno ao trabalho em outubro de 2011, depois dos 7 meses de licença maternidade.  Que angustia imensurável.
Naquela ocasião eu estava deixando a minha bebezinha linda, indefesa e dependente aos cuidados de outra pessoa pela primeira vez nas nossas vidas, mas ainda em nosso lar. Agora a história é outra.  Vou deixar minha menininha linda, voluntariosa e (in) dependente, na escolinha, fora do aconchego da nossa casa, com várias outras criancinhas sob os cuidados de “tias” ainda desconhecidas... Será que o meu coração vai aguentar?  Será que a pequena vai gostar ou vai chorar até ficar roxa? Só o tempo para dizer.
Havia várias semanas que conversávamos sobre essa nova fase e acho que ela já tinha absorvido bem a ideia de que iria ficar um período do dia fora de casa, que teria uma tia nova na escolinha e um monte de amiguinhos.  Chegado o dia, busquei dentro de mim toda a segurança de que estava fazendo a coisa certa, me revesti dela e demonstrei à nossa filha todo o meu contentamento por ela está dando mais um passo rumo ao “mundão de meu Deus” que a espera lá fora.  E não deu outra, animação geral da mais nova estudante do pedaço.  Alguém duvida?







Vamos aos detalhes sórdidos....
13h desembarcam papai, mamãe e filhota em frente à escolinha e adentramos no recinto escolar.  Eu sem saber muito bem como me comportar, o que falar, para onde ir, por onde começar, afinal eu também era estreante.  Tentei relembrar os meus primeiros dias de aula quando criança e recordei que a primeira coisa à fazer era localizar a sala de aula e lá fomos nós. 
1ª impressão: é uma escola ou um hospício?  Crianças correndo e gritando para todos os lados, choros desconsolados pátio à fora, bolos de crianças descendo dos escorregas, escalada de brinquedos.. Aff.  Tudo, claro, monitorado por um batalhão de "tias" vestindo azul, mas a sensação era de um frenesi geral. 
Localizamos a sala, fizemos uma breve ambientação pois, a essa altura, Fernanda estava desesperada querendo a todo custo se meter no meio das outras crianças e brincar no "paquinho".  Lá fomos nós.  Deixamos que ela ficasse à vontade e brincasse bastante até que os outros coleguinhas de turma chegassem.  Tirá-la do tal do parquinho foi uma tarefa árdua que coube à mim.  Não teve argumento que evitasse a crise de birra, com direito a choro, grito e etc.
Fiquei todo o tempo dentro da sala com ela, mas logo percebi que a adaptação não seria difícil.  Ela só me procurava para conferir se eu continuava lá, mas se envolveu facilmente com as atividades, o que me deixou muito feliz e tranquila, sinal de que ela não está sofrendo.
O lanche não foi tão ruim, mas também não me contentou completamente.  Além do brinde (pipoca com algodão doce que ela devorou rapidinho) teve pão bisnaguinha com requeijão e suco de acerola.  O pão comeu quase todo, mas o suco tomou menos da metade.
 
A minha 1ª turminha...
Éramos 9 crianças, 7 meninas e 2 meninos, tinha um par de gêmeas idênticas que choraram a tarde inteira, alguns coleguinhas mais velhos e outros quase da minha idade.  Acho que vou ser feliz aqui!
 
É certo que ainda temos algumas etapas da adaptação a serem superadas, mas acho que nos saimos muito bem nesse primeiro dia e que venham os próximos. 
 
Desejamos toda sorte de bençãos para a Fernanda no início dessa imensa jornada de estudos que perdurará por anos à fio e, se Deus quiser, proporcionará muito sucesso na sua vida adulta.

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