sábado, 3 de novembro de 2012

1ª grande viagem de carro

Férias! Até a palavra é gostosa de falar! 16 dias de "relax" para a mamãe.  A programação demorou a ser fechada porque a pequena Fernanda pegou uma gripe D-A-Q-U-E-L-A-S, com direito à febre, muito catarro e, pela primeira vez, teve que tomar 10 dias de antibiótico.  Os "destinos candidatos" eram: Bom Jesus/PI (visitar a sogra); Santarém/PA (conhecer Alter do chão) e Recife/PE (visitar amigos e conhecer Porto de Galinhas).  Acabamos optando pelo Piauí e isso significa mais ou menos 1.700 km de estrada, dois dias de viagem de carro e a pergunta que não queria calar: como Fernanda vai se comportar tanto tempo dentro de um veículo?  O percurso mais longo que ela tinha feito depois de crescidinha, foi 285 km (Mossoró-Natal) que dava para administrar tranquilamente.  E como será agora, com esse temperamento explosivo? A resposta vem aí!

Primeiramente nos munimos de um arsenal de artigos para entretenimento, com destaque para um aparelho de DVD portátil, que foi uma escolha fantástica, e alguns DVD's inéditos para acalmar a ferinha nas horas mais difíceis.  Estava apreensiva, mas a viagem até que foi boa, apesar de muito cansativa.  Essas situações muito diferentes da nossa rotina são boas para aumentar a intimidade e conhecermos os nossos (mãe, pai e filha) limites. A cadeirinha, claro, foi usada durante toda a viagem.  Ponto para os papais!



Passamos por Petrolina/PE, onde ficamos 2 dias para visitar parentes e amigos e descansar um pouco.  A estadia foi ótima.  Malas refeitas e pé na estrada!  Essa segunda metade foi mais desgastante porque não queríamos pernoitar em outra cidade, então chegamos ao destino final por volta de meia noite.  Cansaço puro.  Fernanda se estressou um pouco, mas o peito salvou a pátria.  Mamou e acabou adormecendo até chegarmos na casa da vovó.


Na casa da vovó foi só alegria!  Tirando o calor que estava de matar, foi tudo ótimo.  Depois de 7 meses de distância, a Fernanda estava meio esquisita com a vovó,  mas depois de alguns dias já estava super a vontade e foi lindo vê-la correndo de um lado para o outro chamando pela "doli" (cachorra da casa); "vovó Isa"; "teus" (Mateus, seu priminho); "quel" (tia Raquel) e "tales" (Charles, seu outro primo).  Não fizemos muitos programas, até porque o mais importante da viagem era rever os entes queridos.  Então ficamos a maior parte dos dias em casa e o evento mais importante foi o niver de 1 aninho do Mateus que a Fernanda curtiu bastante.





Diferentemente do que eu imaginava, o número de horas dentro do carro não foi o principal "vilão" dessa história toda.  O que mais nos desgastou foi a questão da alimentação.  Para começo de conversa a Fernanda vinha de um período de convalescência que tinha afetado o seu já pequeno apetite, então junte-se a isso a mudança de ares, as novidades, as pessoas estranhas, a falta do cadeirão e seu "mal comportamento" quando está junto dos papais, não deu outra:  a criança quase não comia :(.  Tive que me controlar bastante para não entrar em desespero, tentava minimizar, ignorar, mas o coração estava super apertado.  Definitivamente eu não sei lidar com essa situação.  Até quando será que ainda vou sofrer com isso?  Mas de alguma coisa tudo isso valeu.  Cheguei a conclusão que de preciso iniciar o desmame da Fernanda. Não que eu ache que a amamentação prolongada seja a responsável pela sua inapetência, mas acredito que esteja dificultando para a ela a descoberta de novos prazeres alimentares.  Mas isso é assunto para um novo e exclusivo post.  Até lá.

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