Conforme a minha transcrição no post anterior "quando você pensa que havia entendido, tudo começa a mudar"... Cá estávamos nós, 29/06, comemorando o 3° mesversário da Fernanda, e muito agradecidos à Deus por não termos precisado aguardar esse dia para nossa filha dormir a noite inteira. Porém, dia 30/06 tudo mudou, como já relatei anteriormente. A mudança coincidiu com uma viagem à Natal, onde permanecemos por 10 dias, e imaginamos que tudo voltaria ao normal quando voltássemos para casa. Mas não foi bem o que ocorreu.
A volta para casa deu início à uma semana estilo "Deus nos acuda". Fernanda acordando 2 ou até 3 vezes durante a madrugada, a mamãe, mesmo exausta, tentando descobrir o que poderia ter causado essa mudança, passa a anotar tudo que acontecia durante o dia da pequena, com seus respectivos horários, para tentar identificar onde residia o problema. Conclusão: não cheguei a conclusão alguma.
Intensifiquei a leitura do livro "A encantadora de bebês resolve todos os seus problemas" e vi que, mesmo instintivamente, havia estabelecido uma rotina bem parecida à proposta pela autora no livro, precisando corrigir apenas a hora de colocar o bebê para dormir. E agora? O que fazer? Comecei a pensar que poderia estar tendo problemas na amamentação. Desde o início, Fernanda sempre foi muito eficiente na hora de comer. Ainda na maternidade pegou o seio direitinho, não causou grandes estragos no mamilo da mamãe e logo (10 ou 15 minutos)concluia sua refeição.
Com o passar das semanas, seu crescimento de vento em popa, as mamadas de Fernanda se alongaram um pouco, assumiram o intervalo de 3 em 3 horas e, acredito eu, foi onde começamos a errar. Dei ouvido à pessoas que diziam que ela estava "muito gordinha" e que "estava mamando demais". Fiquei encucada e passei a controlar a mamada, restringindo à 15 minutos, mais ou menos, e penso que posso ter condicionado a mocinha a "fazer lanches" e não uma refeição completa.
Esclareci a situação com o pediatra, que disse que uma mamada deve durar em média 25 minutos (15 no primeiro seio e 10 no segundo) para que o bebê possa usufruir do leite anterior e posterior (o que dá saciedade). Esqueci tudo que me disseram e aprendi que não podemos dar ouvidos à tudo que nos falam. Mas acho que ainda não consertei a minha besteira. O máximo de tempo que consigo fazê-la mamar é 20 minutos, o que tem me preocupado um bocado. Penso que isso pode ter ligação com a má qualidade do sono noturno dela, já que quando o bebê não ingere as calorias necessárias durante o dia precisa compensar com mamadas noturnas.
No final do mês a balança dirá o tamanho do estrago. Tomara que não seja grande.
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