quarta-feira, 6 de abril de 2011

De grávida a mamãe em 39 semanas e 1 dia






Depois de uma parada técnica, estamos retornando para contar como foi a primeira semana de vida da nossa pequena, porém enormemente amada, filha.  Para começo de conversa, nem percebi os dias passarem.  Parece até que eles se emendaram e eu nunca saí do dia 29/03/2011, mas vamos lá à recapitulação.


A noite que antecedeu o dia 29/03:
Como era de se esperar, a ansiedade acabou tomando conta do pedaço.  Revisar as malas da maternidade, datar as lembrancinhas, agendar pagamentos, carregar baterias e esperar o dia amanhecer, porque dormir que é bom, os papais não conseguiram.  A mamãe, particularmente, não queria perder nenhum movimento da filhota dentro da barriga, afinal, aquelas eram as últimas horas de grávida.

O dia do parto:
O despertador soou às 4:45h mas eu, obviamente, já estava acordada desde 3h.  O parto foi agendado para às 7h, mas deveríamos chegar com 1 hora de antecedência para a internação.  Chegamos no hospital por volta das 6:15h e aquele friozinho na barriga não passava.  Entramos, eu e minha irmã, para o centro cirurgico por volta das 7:20h deixando um pai e uma vó bastante emocionados para trás.

O parto e o primeiro contato:
O parto foi tranquilo e às 8h o primeiro chorinho da Fernanda ecoou.  As emoções se confundem e é, realmente, difícil descrever o turbilhão de sentimentos que invade o nosso peito quando vemos o objeto de 9 meses de espera, de repente, se materializar num rostinho que por muitas vezes imaginamos como seria e talvez só uma frase resuma tudo: "nunca te vi, sempre te amei".

O dia 1 da vida da Fernanda; 1° dia de mãe:
Eis que nasce uma família.
O dia da nossa estréia até poderia se chamar exaustão.  Quanta alegria e quanto cansaço.  A Fernanda, praticamente, só dormiu e a mamãe estava se sentindo uma zumbi.  Apesar de ter nascido um pouco pequenininha, a nossa princesa não precisou de cuidados especiais, o que me deixou bastante aliviada, claro.  Mas como explicar que alguém que não sabe nada sobre a maternidade, de repente, acredite que pode fazer tudo melhor que qualquer mãe?  Deve ser isso que chamam de instinto materno.

A amamentação:
Estava preparada, psicologicamente, para dias muito difíceis com o início da amamentação, e decidida a sair vencedora da batalha: iria suportar a dor e amamentar minha filha.  Felizmente o momento não foi traumático.  As primeiras mamadas são, de fato, doloridas, mas no meu caso, nada insuportável e no terceiro dia após o parto, o leite já descia com grande facilidade para a alegria dos papais.

A recuperação pós-parto:
Essa parte é complicada.  A cirurgia nos deixa debilitada e eu me pergunto como ter repouso com um serzinho tão indefeso e dependente dos nossos cuidados e dos nossos seios?  Impossível.  Tenho procurado me poupar ao máximo, principalmente agora que tenho sentido dores e uma pequena área da cirurgia não está cicatrizada como o restante do corte.
O 1° dia em casa:

Com 1 semana

Estava rezando para sair logo do hospital.  Apesar da vantagem de ter alguém controlando os horários dos seus remédios, trocando curativo, etc., o clima do hospital não é legal, pressupõe doença.  Fiquei feliz com a alta na quinta-feira; hora de assumir o controle.  Achei moleza.
A 2ª noite em casa:
Fernanda acordou de 1 em 1 hora.  Foi dureza.  Os papais amanheceram acabados!
O coto umbilical:
No 5° dia de vida o coto da Fernanda caiu, graças a Deus.  Como é esquisito aquele "pregador" pendurado na barriguinha do bebê!

7° e 8° dia de vida:
Dias marcantes.  Teve o exame do pezinho, primeiras vacinas (BCG e contra hepatite) e apenas duas mamadas durante a madrugada.  Comemoração geral.





Essa é a personifinicação do nosso amor.



Papais babando...

Vovó babando...





Bem, não quero dourar a pílula, a maternidade é algo esplêndido, nos faz conhecer sentimentos nunca antes experimentados, mas exige muita paciência dos papais.  Nós estamos bastante cansados, mas cada dia mais encantados com a nossa filhota.  Ficamos minutos e mais minutos só olhando, contemplando... Parecemos até bobos.  Enfim, tudo está valendo muito a pena.  A Fernanda é um presente de Deus em nossas vidas e vai nos trazer muitas e muitas alegrias.
Tem como não se apaixonar? Não, né?!

Um comentário:

  1. tou vendo que as coisas estão bem mais tranquila com a Fernando do q foi comigo e o Artur...já dormindo bem!nossa...então já posso te ligar esses dias.Tava esperando passar uns dias,pq sei como é...
    ohhhhhhhhhh amiga que emoção a sua descrição!como já te disse me identifico totalmente...que bom minha linda que tudo corre bem...a vida de mamãe é trabalhosa,mas uma delicia...prepare-se para uma ligação tão forte que o simples fatos de irmos até a esquina sozinhos é angustiante...ainda dizem que os filhos dependem dos pais.Eu acho que é o contrário...rsrs!

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